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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

GRE METROPOLITANA NORTE PROMOVE O II FELP

                  O impacto das Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) tem provocado mudanças no processo de ensino/aprendizagem. Diante disso, como conciliar práticas de ensino de Língua Portuguesa e o uso das TIC? Para fomentar ainda mais essa discussão, o GEDELP (Grupo de Estudos Didáticos para o Ensino de Língua Portuguesa) da GRE Metropolitana Norte realizará o II FELP (Fórum sobre o Ensino de Língua Portuguesa).

 O evento ocorrerá no dia 1º de dezembro deste ano, das 8h às 18h, no Auditório do Centro de Educação - UFPE, reunindo estudiosos e professores da educação superior e da educação básica para discutir questões relacionadas a “MULTILETRAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE LÍNGUA MATERNA”. O evento contará com palestras, mesas-redondas e relatos de experiências. A programação também inclui apresentações culturais. Estão confirmadas as palestras das professoras: Drª Ivanda Martins (UFRPE) e Drª Angela Dionisio (UFPE).

Os participantes receberão certificados emitidos pela GRE Metropolitana Norte.

ESTÃO ABERTAS INSCRIÇÕES PARA SOCIALIZAÇÃO DE EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS BEM SUCEDIDAS COM O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NAS AULAS DE LÍNGUA MATERNA

  • Inscrições – as inscrições são gratuitas e deverão ser realizadas na UDE da GRE Metropolitana Norte ou via internet, através do e-mail inscricaofelp@yahoo.com.br, de 17/10 a 25/11/2011. O interessado deve enviar ficha de inscrição  devidamente preenchida.



 Realização:



PARTICIPE!!!

GESTAR II: NOVAS TURMAS

O Progrrama de Formação Docente GESTAR II está de volta!

                O  GESTAR II - 2011 - Língua Portuguesa teve início no dia 28/04/11  nas seguintes escolas e municípios da nossa Regional. O curso acontece sempre às quintas-feiras e tem carga horária presencial de 120h.Veja abaixo as opções de local e horário e participe! O GESTAR II é fruto de uma parceria entre a SEE-PE/MEC/UFPE.


ESCOLA NÚCLEO
MUNICÍPIO
HORÁRIO
FORMADOR
Argentina Castello Branco
Olinda
Manhã
Sandra Helena
Argentina Castello Branco
Olinda
Tarde
Cristiane Abreu
Prof. Estevão Pinto
Olinda
Manhã
Paulo Gomes
Compositor Antônio Maria
Olinda
Noite
Luciana Sales
Escola de Paulista
Paulista
Tarde
Maria da Soledade

quarta-feira, 1 de junho de 2011

RESULTADO - SELEÇÃO GEDELP 2011


LISTA DOS SELECIONADOS PARA O GEDELP 2011

1º - Maria do Carmo Ramos da Silva - matrícula 176.202-8
Escola Clídio de Lima Nigro - Olinda

2º - Marta Verônica da Silva
Escola Carlos Gonçalves - Olinda

3º - Eunaide Monteiro de Almeida - matrícula 179.510-4

Os professores acima já poderão participar do próximo encontro do GEDELP a realizar-se no próximo dia 09/06/11 (quinta-feira), às 13h30min, no Auditório da Escola Estadual Dantas Barreto, em Paulista (em frente ao Terminal Integrado Pelópidas Silveira).

quarta-feira, 25 de maio de 2011

POLÊMICA DO LIVRO DIDÁTICO

Leia o que dizem os verdadeiros especialistas da língua sobre o assunto e poste um comentário.

ANALISAR E OPINAR. SEM LER

Bateram duro em um livro com base na leitura de apenas uma das páginas de um dos capítulos
22 de maio de 2011 | 0h 28
Sírio Possenti - O Estado de S.Paulo

Cesse tudo o que a musa antiga canta / que outro valor mais alto se alevanta (...) dai-me uma fúria grande e sonorosa / e não de agreste avena ou frauta ruda / mas de tuba canora e belicosa (os lusíadas, canto i)

O jornalismo nativo teve uma semana infeliz. Ilustres colunistas e afamados comentaristas bateram duro em um livro, com base na leitura de uma das páginas de um dos capítulos. Houve casos em que nem entrevistado nem entrevistador conheciam o teor da página, mas apenas uma nota que estava circulando (meninos, eu ouvi). Nem por isso se abstiveram de "analisar". Só um exemplo, um conselho e uma advertência foram considerados. E dos retalhos se fez uma leitura enviesada. Se fossem submetidos ao PISA, a classificação do país seria pior do que a que tem sido. Disseram que o MEC distribuiu um livro que ensina a falar errado; que defende o erro; que alimenta o preconceito contra os que falam certo. Mas o que diz o capítulo? 

a) que há diferenças entre língua falada e escrita. É só um fato óbvio. Quem não acredita pode ouvir os próprios críticos do livro em suas intervenções, que estão nos sites (não é uma crítica: eles abonaram a constatação do livro);

b) que cada variedade da língua segue regras diferentes das de outra variedade. O que também é óbvio. Qualquer um pode perceber que os livro, as casa, as garrafa seguem uma regra, um padrão. São regulares: plural marcado só no primeiro elemento. Consta-se ouvindo ou olhando, como se constata que tucanos têm bico desproporcional. Ninguém diz que está errado; todos os tucanos têm bico igual, é seu bico regular, seu bico "certo";

c) que há diferenças entre língua falada e escrita, que não se restringem à gramática, mas atingem a organização do texto (um teste é gravar sua fala, e transcrever; quem pensa que fala como escreve leva sustos);

d) que na fala e na escrita há níveis diferentes: não se escreve nem se fala da mesma maneira com amigos e com autoridades (William Bonner acaba de dizer "vamo lá sortiá a próxima cidade". Houve outros dados notáveis nos estúdios: "onde fica as leis da concordância?" e "a língua é onde nos une"...);

e) deve-se aprender as formas cultas da língua: todo o capítulo insiste na tese (é bem conservador!) e todos os exercícios pedem a conversão de formas faladas ou informais em formas escritas e formais.

O que mais se pode querer de um livro didático? Então, por que a celeuma? Tentarei compreender. Foram três as passagens do texto que causaram a reação. O restante não foi comentado.

Uma questão refere-se ao conceito de regra: quem acha que gramática quer dizer gramática normativa toma o conceito de regra como lei e o de lei como ordem: deve-se falar / escrever assim ou assado; as outras formas são erradas. Mas o conceito de regra / lei, nas ciências (em lingüística, no caso), tem outro sentido: refere-se à regularidade (matéria atrai matéria, verbos novos são da primeira conjugação etc.). Os livro segue uma regra. E uma gramática é conjunto de regras, também descritivas.

Outro problema foi responder "pode" à pergunta se se pode dizer os livro. "Pode" significa possibilidade (pode chover), mas também autorização (pode comer buchada). No livro, "pode" está entre possibilidade e autorização. Foi esta a interpretação que gerou as reações. Além disso, comentaristas leram "pode" como "deve". E disseram que o livro ensina errado, que o errado agora é certo (a tese ganhou a defesa de José Sarney!).

A terceira passagem atacada foi a advertência de que quem diz os livro pode ser vítima de preconceito. Achou-se que não há preconceito linguístico. Mas a celeuma mostra que há, e está vivíssimo. Uma prova foi a associação da variedade popular ao risco do fim da comunicação. Li que o português "correto" é efeito da evolução (pobre Darwin!). Ouvi que a escrita (!) separa os homens dos animais!

Esse discurso quer dizer que "eles" não pensam direito. O curioso é que os comentaristas são todos letrados, falam várias línguas. Mas não se dão conta de que um inglês diz THE BOOKS, e que a falta de um plural não constitui problema; que um francês diz LE LIVR(e), para les livres, e que a falta dos "ss" não impede a veiculação do sentido "mais de um".

Mas pior que a negação do preconceito foi a leitura segundo a qual o livro estimula o preconceito contra os que falam ''certo'', discurso digno de Bolsonaro, embora em outro domínio: foi o nobre deputado que entendeu a defesa dos homossexuais como um ataque aos heterossexuais. Um gênio da hermenêutica!

Mas há um problema ainda mais grave do que todos esses. De fato, ele é sua origem. Eles não defendem a gramática. Nossos "intelectuais" não conhecem gramáticas. Nunca as leram inteiras, incluindo as notas e citações, e considerando as discordâncias entre elas (acham que as adjetivas explicativas "vêm" entre vírgulas!). Eles conhecem manuais do tipo "não erre" (da redação etc.), que são úteis (tenho vários, para usar, mas também para rir um pouco) como ferramentas de trabalho em certos ambientes, em especial para defensores da norma culta que não a dominam.

Mas o suprassumo foi a insinuação de que o livro seria a defesa da fala "errada" de Lula. Ora, este tipo de estudo se faz há pelo menos 250 anos, desde as gramáticas históricas. Alguns acharam que estas posições são de esquerda. Não são! Os "esquerdistas" detestam os estudos variacionistas. Consideram-nos funcionalistas, vale dizer, burgueses. Por que defendê-los, então? Porque permitem que os estudos de língua cheguem pelo menos à época baconiana (Bacon é o nome do autor do Novum Organon, um cara do século XVI. Não é toucinho defumado).


SÍRIO POSSENTI É PROFESSOR DO DEPARTAMENTO DE LINGUÍSTICA / INSTITUTO DE ESTUDOS DA LINGUAGEM DA UNICAMP E AUTOR DE QUESTÕES PARA ANALISTAS DE

DISCUSSÃO SOBRE LIVRO DIDÁTICO SÓ REVELA IGNORÂNCIA DA GRANDE IMPRENSA

Prof.  Dr.Marcos Bagno
Universidade de Brasília

Para surpresa de ninguém, a coisa se repetiu. A grande imprensa brasileira mais uma vez exibiu sua ampla e larga ignorância a respeito do que se faz hoje no mundo acadêmico e no universo da educação no campo do ensino de língua. Jornalistas desinformados abrem um livro didático, leem metade de meia páginae saem falando coisas que depõem sempre muito mais contra eles mesmos doque eles mesmos pensam (se é que pensam nisso, prepotentemente convencidos que são, quase todos, de que detêm o absoluto poder da informação). Polêmica? Por que polêmica, meus senhores e minhas senhoras? Já faz mais de quinze anos que os livros didáticos de língua portuguesa disponíveis no mercado e avaliados e aprovados pelo Ministério da Educação abordam o tema da variação linguística e do seu tratamento em sala de aula. Não é coisa de petista, fiquem tranquilas senhoras comentaristas políticas da televisão brasileira e seus colegas explanadores do óbvio. Já no governo FHC, sob a gestão do ministro Paulo Renato, os livros didáticos de português avaliados pelo MEC começavam a abordar os fenômenos da  variação linguística, o caráter inevitavelmente heterogêneo de qualquer língua viva falada no mundo, a mudança irreprimível que transformou, tem transformado, transforma e   qualquer idioma usado por uma comunidade humana. Somente com uma abordagem assim as alunas e os alunos provenientes das chamadas “classes populares” poderão se reconhecer no material didático e não se sentir alvo de zombaria e preconceito. E, é claro, com a chegada ao magistério de docentes provenientes cada vez mais dessas mesmas “classes populares”, esses mesmos profissionais entenderão que seu modo de falar, e o de seus aprendizes, não é feio, nem errado, nem tosco, é apenas uma língua diferente daquela – devidamente fossilizada e conservada em formol – que a tradição normativa tenta preservar a ferro e fogo, principalmente nos últimos tempos, com a chegada aos novos meios de comunicação de pseudoespecialistas que, amparados em tecnologias inovadoras, tentam vender um peixe gramatiqueiro para lá de podre. Enquanto não se reconhecer a especificidade do português brasileiro dentro do conjunto de línguas derivadas do português quinhentista transplantados para as colônias, enquanto não se reconhecer que o português brasileiro é uma língua em si, com gramática própria, diferente da do português europeu, teremos de conviver com essas situações no mínimo patéticas. A principal característica dos discursos marcadamente ideologizados (sejam eles da direita ou da esquerda) é a impossibilidade de ver as coisas em perspectiva contínua, em redes complexas de elementos que se cruzam e entrecruzam, em ciclos constantes. Nesses discursos só existe o preto e o branco, o masculino e o feminino, o mocinho e o b andido, o certo e o errado e por aí vai. Darwin nunca disse em nenhum lugar de seus escritos que “o homem vem do macaco”. Ele disse, sim, que humanos e demais primatas deviam ter se originado de um ancestral comum. Mas essa visão mais sofisticada não interessava ao fundamentalismo religioso que precisava de um lema distorcido como “o homem vem do macaco” para empreender sua campanha obscurantista, que permanece em voga até hoje (inclusive no discurso da candidata azul disfarçada de verde à presidência da República no ano passado). Da mesma forma, nenhum linguista sério, brasileiro ou estrangeiro, jamais disse ou escreveu que os estudantes usuários de variedades linguísticas mais distantes das normas urbanas de prestígio deveriam permanecer ali, fechados em sua comunidade, em sua cultura e em sua língua. O que esses profissionais vêm tentando fazer as pessoas entenderem é que defender uma coisa não significa automaticamente combater a outra. Defender o respeito à variedade linguística dos estudantes não significa que não cabe à escola introduzi-los ao mundo da cultura letrada e aos discursos que ela aciona. Cabe à escola ensinar aos alunos o que eles não sabem! Parece óbvio, mas é preciso repetir isso a todo momento. Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo” e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de modo que eles – se julgarem pertinente, adequado e necessário – possam vir a usá-la TAMBÉM. O problema da ideolog ia purista é esse também. Seus defensores não conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assiti ao filme, que a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados). O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo) é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em quea defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da Globo News, ouvi da boca do Sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias, como é que ficam então?




segunda-feira, 2 de maio de 2011

SELEÇÃO SIMPLIFICADA PARA O GEDELP 2011

     
O GEDELP (Grupo de Estudos Didáticos para o Ensino de Língua Portuguesa) abriu inscrições para novos integrantes. Os interessados poderão fazer a inscrição na UDE da GRE Metropolitana Norte,  de 03/05/11 a 13/05/11, no horário das 9h às 13h30. (segundas, quartas e sextas).  Toda documentação deverá ser entregue em envelope identificado (professor, telefone, e-mail  e escola) e devidamente lacrado, aos cuidados de Gustavo ou Marta. Este ano estão sendo oferecidas 05 (cinco) vagas. Os encontros do GEDELP acontecem quinzenalmente, as quintas-feiras, à tarde, na Escola Dantas Barreto, em Paulista.

RESULTADO DA SELEÇÃO: até 30/05 neste Blog.

sábado, 30 de abril de 2011

GESTAR II DE VOLTA!!!

No último dia 28/04/11 demos início ao Programa de Formação GESTAR II - Língua Portuguesa. Os encontros acontecerão sempre às quintas-feiras nos seguintes núcleos e horários: Escola Argentina Castello Branco - Olinda (manhã e tarde), Escola Professor Estevão Pinto - Olinda (manhã),  Escola Compositor Antonio Maria - Olinda (noite),  Escola Pintor Manoel Bandeira - Olinda (noite), Escola do Paulista (tarde) e Escola Polivalente de Abreu e Lima (noite). Os interessados em participar podem comparecer a um dos núcleos e efetuar a inscrição com o formador ou requerer a inscrição pelo e-mail coordenacaogestar@gmail.com. Este ano o GESTAR II conta com novos formadores e com a parceria da UFPE.